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Caros irmãos e amigos, como bem pudemos relembrar nas duas postagens anteriores, Rosa Alves, que hoje é chamada de “santa vó Rosa”, era tida na Igreja Apostólica como uma profetisa, a exemplo de seu esperto sobrinho Aldo Bertoni, que hoje também é chamado de profeta. A diferença é que Rosa dizia conversar com Jesus Cristo, e Aldo Bertoni diz que conversa com o “fantasma” de sua falecida tia Rosa.
Sua maior “profecia” era que ela veria, em vida, o fim do mundo, e quando esse momento chegasse, ela seria arrebatada para os céus juntamente com todos os fiéis da Igreja Apostólica. Quase toda a pregação da época girava em torno disso: “me obedeçam, e vocês vão para o céu comigo, mas se não me obedecerem, vão queimar no fogo do inferno”. Em suma, esta era a base da pregação.
Acontece que sua profecia nunca se cumpriu. A morte lhe visitou numa trágica tarde de segunda-feira, no dia 26 de outubro de 1970, quando foi atropelada por um taxista.
Seu velório durou quase uma semana, pois a igreja, incluindo sua direção, naquela época composta pelos também falecidos “bispo” Eurico Mattos Coutinho e sua esposa, a “missionária” Odete Correa Coutinho, tinham a esperança de que Rosa iria ressuscitar, e cumprir suas “profecias”. Até seu jovem marido, o então pastor apostólico Renato Alves, passou todos os dias do velório em intensas orações, ao pé do caixão, clamando para que Rosa ressuscitasse.
Para que seu corpo resistisse a tanto tempo sem exalar os odores característicos da decomposição, passou por processo de embalsamamento para que durasse ao menos por 5 dias.
Mas a tal profecia não se realizou, mostrando-se completamente falsa. Foi por tal motivo que nessa época muitos apostólicos abandonaram a igreja, pois imediatamente se lembraram do que Deus nos ensina no livro de Deuteronômio, capítulo 18, versículo 22. Aliás, este é um daqueles capítulos da Bíblia onde Deus nos fala sobre falsos profetas, e curiosamente é um daqueles capítulos que nenhum apostólico faz questão de lembrar que existe, inclusive os escritores de boletins da igreja.
Como a “vó” Rosa não ressuscitou, então teve seu corpo encaminhado para sepultamento no túmulo da família Bertoni, localizado em um cemitério municipal que fica na zona oeste de São Paulo, no bairro da Lapa.

Uma curiosidade: lembramo-nos que uma das coisas que se dizia sobre o sepultamento da “vó” Rosa, era que seu corpo nunca se deterioraria, se alguém fosse exumá-la dali 40 anos, encontraria seu corpo intacto. Certamente, se alguém tentar tirar tal prova, só encontrará ossos nessa sepultura.

Cemitério da Lapa: aqui terminaram as dezenas de “profecias” da antiga “profetisa apostólica” Rosa Alves
Nessa época a Igreja Apostólica, comandada pelo seu então presidente, o “bispo” Eurico, já era bastante numerosa, com congregações em muitas cidades. Para o velório, foram para São Paulo quase 40 ônibus, o que deu até notícia na imprensa da época, pois naqueles tempos raras eram as denominações religiosas que conseguiam arrebanhar tanta gente para um mesmo evento. Durante a semana inteira o programa “A Hora Milagrosa” anunciou o velório e chamava os ouvintes para prestarem suas últimas homenagens à “profetisa” Rosa, aquela “com quem Jesus falava pessoalmente”.

Você realmente crê que a terceira pessoa da Trindade Divina, os supostos restos mortais do ESPÍRITO SANTO, O CONSOLADOR, estão nesse local? Creia somente naqueles que não possuem sepultura neste mundo: Deus: O Pai, O Filho, O Espírito Santo.
Quando Rosa foi sepultada, já estavam enterrados no mesmo túmulo os pais do Aldo Bertoni, Victório Bertoni e Maria da Costa Bertoni, e um de seus irmãos, o Samuel Bertoni.

David Bertoni, um fumante inveterado, pecador, escarnecedor dos apostólicos, irmão do Aldo Bertoni, dividindo o mesmo espaço com o ESPÍRITO SANTO, O CONSOLADOR? Contem outra!
Posteriormente foram enterrados lá os outros dois membros da direção da Igreja Apostólica, além de um outro irmão do Aldo Bertoni, o David Bertoni, que chegamos a conhecer, pois era o gerente do Restaurante Canarinho, aquele que fica ao lado da Sede apostólica, e é de propriedade da família Bertoni.
Um fato que também não podemos deixar de recordar, eram as constantes pregações da “missionária” Odete, que mesmo após a morte de seu marido, dizia que não morreria antes do fim do mundo. Certa vez ela pregou, e me recordo porque ouvi pessoalmente, que o mundo não passaria do ano 2000. Quem estava na Sede naquele dia, há de se lembrar.
Notem: sobre isso, nenhum apostólico fala ou comenta absolutamente nada. Será que não percebem que desde o princípio a Igreja Apostólica já era uma igreja de mentiras e falsas profecias?

E a antiga “santa direção” da Igreja Apostólica volta a se reunir! Só está faltando mesmo o bandido Aldo Bertoni, e então a Igreja Apostólica estará livre da maldita família (Os Bertonis) que só enriqueceram às nossas custas e nos exploraram por mais de meio século
Curioso notar também, caros irmãos e amigos, que Rosa Alves, aquela que hoje se diz tantas coisas dela, que é a “rainha dos céus”, “salvadora da humanidade”, e que se dizia tão especial, a “porta-voz de Jesus Cristo na Terra”, foi parar no mesmo buraco que pecadores comuns. O David Bertoni, por exemplo, era um fumante inveterado, falava mais palavrões que muito bêbado por aí, e dizia professar a religião espírita, apesar de dar demonstrações de que não cria em Deus, a começar por esconder a verdade sobre seu irmão bandido.
Paralelamente a tudo isso, o plano de Aldo Bertoni para enriquecer às custas da crendice dos apostólicos já estava em marcha.
Primeiramente, contou a história da “aparição” ao casal de fundadores da igreja. Num primeiro momento, Eurico não acreditou na história, mas depois acabou aceitando-a graças à influência de sua esposa, que acreditou piamente em Aldo Bertoni, e também porque viu que era uma boa desculpa para explicar aos fiéis o fato de 16 anos de pregações estarem sendo desmentidas com a trágica morte da “profetisa” Rosa.
Se pensam que Aldo Bertoni foi imediatamente conhecido pelos apostólicos, estão enganados! Aldo só foi anunciado como “sucessor” da “profetisa” Rosa quase 2 anos depois da sua morte. Até então, apenas alguns da Sede o conheciam como “o motorista da direção”.
Inicialmente, para conter os burburinhos e a indignação pelas falsas profecias da “vó” Rosa Alves não cumpridas, a direção anunciou a velha história que conhecemos bem, que Rosa não havia morrido, havia sido “arrebatada”, e havia deixado um sucessor, que seria conhecido logo depois. De fato, com nomeação estatutária como diretor da igreja, Aldo Bertoni só tomou posse em seu cargo atual em 1978, portanto, apenas 8 anos após a morte de sua tia. Sob que condições Aldo conseguiu essa proeza, já que sequer acredita em Jesus Cristo, ainda não sabemos, mas estamos investigando e fazendo o levantamento histórico.
O resto da história, caros irmãos e amigos, todos nós já sabemos, e aquela que era para ser “A” igreja de Deus nessa Terra, virou essa seita idólatra que bem conhecemos, cuja existência hoje serve apenas aos interesses financeiros da família Bertoni, de forma que sequer podemos chama-la de “igreja” ou até mesmo de “religião”.
Mantenhamos-nos em orações para que nossos pobres irmãos apostólicos também consigam enxergar toda essa realidade que Deus tem nos mostrado.
Fiquemos todos com Deus.
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